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A estudante de sanfona Cibelle Lobo contou ao Paraíba Comunidade que conheceu o instrumento quando enfrentava um tratamento oncológico na pandemia de Covid-19.
“A sanfona entrou na minha vida de uma forma muito bonita, de resgate de mim mesma, porque foi através da música que eu estou conseguindo me redescobrir, me ressignificar, então pra mim está sendo uma benção e um novo recomeço”, afirma Lobo.
Cibelle afirma que o Balaio Nordeste abriu portas para ela e permitiu que nascesse novamente na música. A sanfona é um instrumento novo para ela, continua sendo desafiador, mas também é uma companhia. “Eu tenho a teoria que nenhum sanfoneiro padece de solidão porque é um instrumento que abraça, é um instrumento fantástico, que conversa”, afirma.
“Sanfona não tem futuro nenhum, tem presente. Sanfona é presente, é esvaziar, é se dedicar, é disciplina, é estado de presença, de dedicação, de atenção. É só presença, não tem ado, não tem futuro. É um momento mais pertinho até de Deus, que tá dentro da gente”, afirmou Cibelle Lobo.
Vandeilson Gonçalves, também estudante de sanfona, explica que conheceu o instrumento após sofrer um acidente. Agora, ele planeja trabalhar com a sanfona no futuro e sempre estuda na própria instituição de ensino.
“A sanfona tem me salvado de coisas tristes que eu vivi, foi uma renovação muito grande na minha vida depois que eu comecei a tocar sanfona”, afirmou.
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